5 de fevereiro de 2009

Voou pela janela: bolinha de papel.
Quem achar, (oh!)
Ler, não rasgar, não dobrar
E esconder no paletó.

Quem leu não entendeu
Quem rasgou, com o fogo ateou
Quem dobrou, o vento a alma sugou
Quem escondeu... Escondido está
[a sete chaves.

Pobre bolinha de papel... minha medíocre vidinha ali se encerrava, embrulhada, amassada, esquecida.

"." (isto não é uma carinha; é um ponto final encerrado em aspas)

Um comentário:

Ana Shooshu disse...

Perfeito, mas sua explicação entre parênteses quebrou um pouco o 'tchan' do poema...