1 de abril de 2010

Rendida

Escuta, de toda a minha essência:

Desculpa se eu sou assim
Fácil, à toa, tão lasciva, quase vulgar
Nem te concedo a deixa da conquista
Mas não sou eu, é a puta dentro de mim.

Sim, uma meretriz gritante
Uma biscate palpável à qualquer gesto
Uma prostituta barata e banal
E eu não omito, manifesto!

Porque sou vítima dela,
Cárcere de tal ser despudorado
Não há santidade, apenas instinto
Atiçar erotismo alheio é o meu agrado.

Não tenho culpa se na vida passada
Nasci feito desfrutável!
Se me quer, aceita a puta junto
Que ela se tornará amável.

Esse é pro Omar. Nem vou dizer que ele é "sem pinto" senão ele me mata!

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