17 de fevereiro de 2009

ELE
Mãos e braços fortes a apoiar-te junto ao peito
Tão perto dos lábios que... a boca queima
A respiração ofegante afeta os sentidos
E as mãos... suavemente deslizam no corpo
Corpos enlaçados na doente lascívia
Suave desejo.

5 de fevereiro de 2009

Voou pela janela: bolinha de papel.
Quem achar, (oh!)
Ler, não rasgar, não dobrar
E esconder no paletó.

Quem leu não entendeu
Quem rasgou, com o fogo ateou
Quem dobrou, o vento a alma sugou
Quem escondeu... Escondido está
[a sete chaves.

Pobre bolinha de papel... minha medíocre vidinha ali se encerrava, embrulhada, amassada, esquecida.

"." (isto não é uma carinha; é um ponto final encerrado em aspas)